Editor de imagem: Vinicius Mittitier
Por: Julio Marcellino
Quando falamos de Boca e River, a primeira imagem que aparece na cabeça são de jogos memoráveis, vitórias na raça e estádios lotados. Porém essa lembrança pode aos poucos ser apagada. Os dois clubes vivem uma situação triste e parecida. Longe da Libertadores e perto da zona de rebaixamento no Campeonato Argentino, os tradicionais rivais parecem estar morrendo abraçados.
A atual situação do clube do bairro de Nuñes é curiosa, isso se deve a diferente regra sobre o rebaixamento. Explicando; existem duas tabelas, a do torneio Clausura/Apertura e a do Promédio (somatório de pontos das equipes nas últimas três temporadas divididos pelo número de jogos para definir quem cai). O River está na 9ª colocação do Clausura, somente a quatro pontos do líder Olimpo. Já no Promédio o clube amarga 16ª posição, sendo que o 17ª e o 18ª colocados disputam uma repescagem com o 3ª e 4ª da Primeira Nacional B (segunda divisão). O 19ª e o 20ª caem direto.
Na última partida, o River empatou com o Arsenal de Sarandí, perdendo a chance de encostar no líder e se afastar da zona de perigo no Promédio.
No Boca, só se falam em derrotas. A equipe mais uma vez foi derrotada dentro do lendário La bombonera, dessa vez para o líder Olimpo, 2 a 0. A situação dos xeneizes no Promédio não é tão delicada quanto ao seu rival 'rico', o clube está ná 11ª posição. Já no Clausura está em antipenúltimo, com apenas uma vitória em seis jogos.
Em meio a 'tempestade', o ídolo Palermo, maior artilheiro da história do clube confirmou sua aposentadoria no fim de seu contrato em junho deste ano. Segundo ele, "o Boca chegou no fundo do poço" e vai fazer de tudo para reverter a situação antes do término de sua carreira.
Para agravar ainda mais a crise, se é possível, alguns torcedores protestam em redes sociais e no próprio estádio contra o atual patrocinador do clube, a 'LG'. Motivo: as cores da empresa são as mesmas do rival River Plate, vermelha e branca.
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